quarta-feira, 10 de junho de 2009

» 10 coisas que fazem do Pato Donald um legítimo brasileiro


10 coisas que fazem do Pato Donald um legítimo brasileiro








Uma pesquisa informal na década de 80 mostrou que o brasileiro se identificava mais com o Pato Donald do que com o Zé Carioca, esse sim produto da política de boa vizinhança americana em tempos de Segunda Guerra e uma caricatura do carioca romântico. Para quem gosta de quadrinhos não é difícil saber o porquê. Donald, que comemora 75 anos em 09 de junho, reúne o melhor e pior dos habitantes das terras de Santa Cruz, até mesmo quando está falando inglês. Confira abaixo os motivos:


Ele trabalha muito e está sempre devendo: Donald se mata para colocar o arroz e feijão no prato da família, mas chega ao final do mês sempre falta um pouquinho para comprar algo que ele realmente quer. Parece alguém que você conhece? Sem contar que está sempre devendo para alguém, especialmente ao seu tio.

Ele anda de carro velho e não troca por nada neste mundo: o velho 1313 pode enguiçar de vez em quando, mas está com o pato faz décadas e ele nem pensa em se livrar da charanga. Até mesmo quando se tornou o Superpato, preferiu colocar acessórios no calhambeque a sair por aí com um Aston Martin.

Ele tem primos que agem como cunhados: Peninha e Gastão são o próprio reflexo dos típicos irmãos de esposa. Um só aparece para filar a bóia, enquanto o outro fica se gabando de seu próprio sucesso e relembrando Donald de seu papel de fracassado.

Ele é explorado no trabalho: o famoso Tio Patinhas (cuja fortuna, em 2006, foi estimada pela Forbes ¿ isso é sério ¿ em 10,9 bilhões de dólares, perdendo para Montgomey Burns dos Simpsons e para ¿Daddy¿ Warbucks da pequena órfã Annie) sempre consegue um empreguinho para o pobre pato, mas com salários irrisórios como 0,05 centavos de pataca a hora ou o colocando em cargos esdrúxulos como arrancar as penas de preocupação ou polir as milhões de moedinhas na caixa-forte. E isso sem pagamento de hora extra.

Ele tem vizinhos irritantes: seguramente todo mundo que mora em prédio teve ou tem um Silva na vida. Aquele vizinho chato, que reclama de tudo, incomoda ao extremo e depois parte para a briga.

Ele cria o filho dos outros: Huguinho, Zezinho e Luisinho são filhos de sua irmã gêmea, Dumbella, que largou as pestes com ele e não mais apareceu. O brasileiro também é assim. Assume os problemas alheios como seus, não se importa com as conseqüências e parte para a luta. E é lógico que geralmente se dá mal.

Sua namorada o faz de gato e sapato: Margarida está com ele há 69 anos e, apesar do romance entre os dois, adora provocá-lo seja fazendo ciúmes com o Gastão, seja colocando-o para carregar os inúmeros pacotes de compras. E é óbvio que ela quer mudar o jeito dele de qualquer maneira. Assim, como a sua esposa faz com você.

Mesmo quando é especialista em algo, se dá mal: Donald já foi mestre-relojoeiro e destruiu os vidros de Patópolis. Também foi mestre-demolidor e pôs abaixo um asilo de multimilionários. Qualquer semelhança entre ele e a seleção brasileira de futebol em copas do mundo não é mera coincidência.

Ele quer uma vida pacata: o tio tenta de qualquer maneira mostrar ao sobrinho as vantagens e maravilhas de ser um empresário milionário de sucesso, mas o que Donald quer mesmo é apenas curtir uma tarde no parque tomando sorvete. Para que ter as preocupações e estresses de um ricaço? Sem contar que há sempre a possibilidade de se herdar algo ou ganhar na Mega Sena, não é mesmo?

Apesar de tudo isso, ele não desiste nunca: nenhuma adversidade tira o pato de seu rumo ou de conseguir o que quer. As coisas podem dar errado aqui e ele vai tentar algo novo lá. Mais ou menos como o brasileiro. Ou você acha que chegamos à posição de segundo povo mais otimista do mundo à toa?

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Conheça os dois maiores buracos artificiais do mundo









Dois lugares do planeta disputam o posto de possuirem o maior buraco artificial do mundo. Nenhum deles têm qualquer objetivo científico ou participa de qualquer competição de escavação em profundidade. Ao contrário, seus proprietários perfuram centenas de metros abaixo da crosta terrestre com um único objetivo: fazer dinheiro.

Situados em lugares diferentes do mundo, os dois buracos têm características bem diferentes. Um se parece com uma obra de engenharia. É simétrico, de linhas projetadas e visivelmente técnico. Tudo parece exato. O outro, ao contrário, se parece mais com uma escavação a céu aberto, onde as milhares de toneladas de terra extraídas diariamente são jogadas de lado, sem cuidado aparente.


Mirna, Sibéria
O primeiro desses buracos gigantes se localiza na Rússia e é considerado por muitos, inclusive fora do país, como o maior buraco do mundo. Seu diâmetro é de 1.25 quilômetros e sua profundidade de 525 metros. Situado no leste da Sibéria, próximo à cidade de Mirna, o gigantesco túnel vertical é uma das maiores minas de diamente do mundo.

A diferença de pressão barométrica existente entre o fundo da mina e sua saída, foi responsável por diversos acidentes com helicópteros e aviões de pequeno porte, que foram literalmente sugados para dentro do buraco. Atualmente os vôos sobre a mina são expressamente proibidos.

Para se ter uma idéia da profundidade do buraco russo, um caminhão leva em média 2 horas para descer até sua base. Em sua jornada utiliza uma estrada em formato de caracol que contorna as paredes do buraco. Por se localizar em uma área muito fria, ligeiramente abaixo do círculo polar Ártico, a temperatura no interior da mina é da ordem -45ºC.


Utah, EUA
O segundo buraco se encontra nos Estados Unidos e é considerado, ao menos pelos norte-americanos, como o maior buraco da face da Terra. Situada no Estado de Utah, a mina de cobre de Kennecott's Bingham tem, segundo seus proprietários, nada menos que 4 mil metros de diâmetro por 1200 metros de profundidade e desde sua história, já retirou de dentro da terra pelo menos 17 milhões de toneladas de cobre. A mina é tão grande que pode ser vista facilmente da Estação Espacial Internacional, ISS, quando cruza os EUA.

Em busca do precioso metal, a mina continua sendo escavada, e até 2015 terá 1360 metros de profundidade.

Na mina de cobre dos EUA tudo parece gigante. Para o transporte do material de dentro das escavações são usados caminhões especiais, como o mostrado abaixo. Em cada viagem, cada um deles carrega aproximadamente 300 toneladas de material e de acordo com o fabricante, cada pneu custa o equivalente a 25 mil dólares. Repare, na foto acima, os diversos caminhões dentro do gigantesco buraco !

Comparando-se os dois buracos, nota-se claramente que existe uma grande diferença de estilos. Os russo parecem mais organizados em seu objetivo e escavaram um túnel bem formatado, em sentido vertical. Ao contrário, os americanos parecem abrir uma espécie de cânion artificial sem fim. A decisão é sua. Afinal, qual o maior buraco artificial do mundo?